História das máscaras venezianas

As máscaras são tão antigas quanto a população humana. Tem-se conhecimento que a primeira máscara remonta por volta de 30.000 A.C. Funções mágicas: podem ser místicas, de cultos, crenças, raças e rituais. A máscara tem o misticismo de dar vazão a alegria, tristeza, revelar ou ocultar sentimentos. No Antigo Egito, eram colocadas nos rostos dos mortos para "ajudá-los na arriscada passagem à vida eterna". Romanos exibiam máscaras em cerimonias religiosas e na China eram usadas para afastar maus espíritos. Os indígenas as usavam para incorporar entidades que curam, em cerimonias de casamento e danças de guerra. Na Itália ganharam conotações na "Commedia dell Arte "em personagem como Pierrot, Colombina, Pulcinella e Arlequim. O movimento inspirou o Carnaval de Veneza. Em Veneza por volta do século XV, acontecia o primeiro "Ball Masquê", que devido as divergências políticas, o uso da máscara era necessário para a sociedade, que na época estavam em constantes conflitos políticos. Dos grandes bailes, teatros e o Carnaval de Rua, as máscaras em Veneza passaram a ser também peças decorativas sendo uma das principais atividades econômicas e o souvenir característico da região.